Fim-de-semana relâmpago
10/29/2007 12:58:00 da tarde | Author: Isa

“Gostava que estivesses aqui…”.

Não pensei muito e arranjei um bilhete para sábado, cheguei a Lisboa no início da tarde e surpresa.

Chorou e chorou “És louca…”, mas depois riu e nessa noite adormeceu nos meus braços, como é suposto. Quase nem conseguia falar, então não forcei muito. Estar com ela é-me suficiente e estivemos a ver a Operação Triunfo. O amigo Jorge Palma com uma bem valente em cima. A Rita Guerra tem voz mas arranja-se como um travesti. Que cabelo é aquele, senhor? Desistimos de ver quando apareceu o André Sardet. Nãopachorra para esse pimbalhão.

Fiz-lhe o cházinho e tudo mais, mas com os antibióticos a não fazerem efeito, nãomuita coisa a fazer. Mesmo assim, ela disse que se sentia melhor e que eu era maluca e que gostava muito, muito de mim :$ :)

Domingo, almoço em família. Ouvi um sermão por não avisar- se eu dissesse não me teriam deixado em paz enquanto não aparecesse em casa- e tive uma conversa muito boa com o meu pai a caminho do aeroporto.

Durante anos achei que ele não me conhecia (ele trabalhava muito e eu não me abria com ele), que não me entendia, mas começo a achar que somos mais parecidos do que eu pensava e que o meu pai me compreende melhor que a minha mãe, por exemplo.

Os meus pais também estiveram separados durante os primeiros anos de casamento e foi emocionante ouvi-lo dar-me dicas porque vejo que ele percebe o quão importante esta relação é para mim. E ter a aceitação dele é mais importante para mim do que eu pensei.

Quando fiz o check-in ele abraçou-me e disse-me uma coisa que me fez chorar. Nada que ele nunca tivesse dito, mas ontem tocou-me e vim a viagem toda a pensar naquelas palavras.

me disseram que tenho cara de cabra, de antipática e tudo mais, mas isso não impede que completos desconhecidos encetem em grandes conversas comigo.

Desta vez calhou-me um falinhas mansas que veio o caminho todo a meter conversa, a querer saber, entre outras coisas, onde eu ia ficar. E eratupara aqui, “tupara ali, super íntimo. A minha ausência de respostas não foi pista suficiente e tive de lhe dizer taxativamente que não falasse comigo porque me estava a incomodar. E depois aindaquem me pergunte se eu não tenho saudades de estar com um homem. Pardon me while I stuck my fingers down my throat. Como viu que comigo não tinha grande sorte, tentou meter conversa com a hospedeira (eu sei que já não se diz assim mas eu gosto e pronto!) que, além do palminho de cara, provou que também tinha massa cinzenta funcional e fuzilou-o com o olhar.

Chego a casa e tumbas, aquecimento avariado… Isto depois de sair de Portugal com aquele sol esplêndido a bater-me na cara, chegar de noite, apanhar um frio dos diabos e vir o caminho todo até casa a pensar “o apartamento vai estar tão quentinho”…

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1 comentários:

On 29 de outubro de 2007 às 16:58 , Anónimo disse...

Pois...normalemnte só reparamosque os pais nos conhecem muito bem e nos compreendem depois dos 28-30...
é a lei da vida...

beijokas
D.