Viva o ócio! Hoje foi daqueles dias em que não fiz absolutamente nada.
Até podia postar o escaldão but, oh Lord, it's not a pretty sight...
A minha melhor amiga passa a vida a lamentar-se que não compreende os homens. E eu respondo-lhe "Olha que as mulheres são piores".
Eu adoro os homens e dou-me lindamente com eles. Ou é preto ou é branco. Nós mulheres arranjamos sempre 142 tons intermédios de cinzento para tudo. Somos cruéis e manipuladoras. E loucas.
E fascinantes.
Eu adoro os homens e dou-me lindamente com eles. Ou é preto ou é branco. Nós mulheres arranjamos sempre 142 tons intermédios de cinzento para tudo. Somos cruéis e manipuladoras. E loucas.
E fascinantes.
OMG!!
O season finale do House foi... EXCELENTE!
*Spoilers alert*
Foi tão agradável vê-lo feliz e de bom humorc (!) por ter passado a noite com a Cuddy (hot!) e eu acreditei que aquilo tudo tinha acontecido, mas quando aparece a Amber a cantar no bar... CREEPY!! O Hugh Laurie fez um excelente trabalho, o medo a escurecer-lhe os olhos quando se apercebeu que aquilo tudo era uma alucinação...
Não sei se aguento até Setembro para saber o que lhe vai acontecer! Argh!
O season finale do House foi... EXCELENTE!
*Spoilers alert*
Foi tão agradável vê-lo feliz e de bom humorc (!) por ter passado a noite com a Cuddy (hot!) e eu acreditei que aquilo tudo tinha acontecido, mas quando aparece a Amber a cantar no bar... CREEPY!! O Hugh Laurie fez um excelente trabalho, o medo a escurecer-lhe os olhos quando se apercebeu que aquilo tudo era uma alucinação...
Não sei se aguento até Setembro para saber o que lhe vai acontecer! Argh!
"Temos de te arranjar um namorado... Tenho um sobrinho da tua idade, de certeza que se vão dar bem!"Disse-me hoje o meu chefe.
A minha vida é tão repleta de acontecimentos ridículos, que às vezes dou por mim a olhar à volta e à espera de ouvir um "Smile! You're on Candid Camera!".
Naomi Campbell, Linda Evangelista, Christy Turlington, Tatjana Patitz, Cindy Crawford.
Lavem as vistas.
Ontem à noite fui dar uma volta por Soho, experimentar um sítio que já me tinham falado mas que ainda não conhecia: Enclave.
Bom, o sítio é hetero friendly, mas digamos que é mais frequentado por meninas (If you know what I mean).
Fui até ao bar e enquanto estava a espera da minha bebida (e ignorava um tipo qualquer ao meu lado a tentar meter conversa), fui abordada por uma senhora cuja cara não me era estranha mas que, talvez devido ao meu estado ligeiramente ébrio, não estava a conseguir reconhecer.
Bem, ela até era gira, então a modos que fui entrando no jogo, mas eu sabia que a conhecia de algum lado. E eis que se fez luz quando ela estava a falar a 5 cm da minha cara (naquele tom pseudo sedutor que uma pessoa adopta quando já está bem regada).
"Mas tu não és mulher do A.?".
E o mundo dela caiu. Era mulher de um colega meu da empresa e eu tinha-a visto uma vez com ele.
Começa-me a chorar e a dizer que queria morrer e eu a dizer-lhe que "estava tudo bem" e que não ia dizer nada a ninguém. Seguiu-se um chorrilho de confissões e detalhes que não tinha necessidade nenhuma de saber e finalmente achei a amiga dela que a levou para casa.
Ora, muito bem.
Fico um bocado triste que em pleno ano de 2009 as pessoas ainda prefiram ser infelizes do que admitirem aquilo que verdadeiramente são. Porque uma coisa é uma mulher casada e que tem curiosidade em estar com outra mulher e, na volta, o marido até sabe e até a encoraja (porque os há!). Outra coisa, é estar casada, ter filhos e aproveitar as saídas à noite com as amigas para envolver-se com mulheres, porque é mais cómodo manter a fachada.
Fui para casa um bocado deprimida com esta história. O marido dela não me é próximo nem nada, mas senti-me mal por ele.
Por isso o auge da minha noite foi mesmo a SMS que li quando cheguei a casa. A mulher da minha vida (e ainda me vou casar com ela!) a dizer-me algo que eu esperava ouvir já há muito tempo...
:)
Bom, o sítio é hetero friendly, mas digamos que é mais frequentado por meninas (If you know what I mean).
Fui até ao bar e enquanto estava a espera da minha bebida (e ignorava um tipo qualquer ao meu lado a tentar meter conversa), fui abordada por uma senhora cuja cara não me era estranha mas que, talvez devido ao meu estado ligeiramente ébrio, não estava a conseguir reconhecer.
Bem, ela até era gira, então a modos que fui entrando no jogo, mas eu sabia que a conhecia de algum lado. E eis que se fez luz quando ela estava a falar a 5 cm da minha cara (naquele tom pseudo sedutor que uma pessoa adopta quando já está bem regada).
"Mas tu não és mulher do A.?".
E o mundo dela caiu. Era mulher de um colega meu da empresa e eu tinha-a visto uma vez com ele.
Começa-me a chorar e a dizer que queria morrer e eu a dizer-lhe que "estava tudo bem" e que não ia dizer nada a ninguém. Seguiu-se um chorrilho de confissões e detalhes que não tinha necessidade nenhuma de saber e finalmente achei a amiga dela que a levou para casa.
Ora, muito bem.
Fico um bocado triste que em pleno ano de 2009 as pessoas ainda prefiram ser infelizes do que admitirem aquilo que verdadeiramente são. Porque uma coisa é uma mulher casada e que tem curiosidade em estar com outra mulher e, na volta, o marido até sabe e até a encoraja (porque os há!). Outra coisa, é estar casada, ter filhos e aproveitar as saídas à noite com as amigas para envolver-se com mulheres, porque é mais cómodo manter a fachada.
Fui para casa um bocado deprimida com esta história. O marido dela não me é próximo nem nada, mas senti-me mal por ele.
Por isso o auge da minha noite foi mesmo a SMS que li quando cheguei a casa. A mulher da minha vida (e ainda me vou casar com ela!) a dizer-me algo que eu esperava ouvir já há muito tempo...
:)
Eu já sabia que ia ser complicado. Vê-la com outra pessoa. Convenhamos, é humilhante saber que a pessoa que nos deixou está bem enquanto estamos perdidos e vazios.
"Estás bem?".
"Não me faças perguntas complicadas".
É óbvio que não iria responder "Nunca me senti tão infeliz". Optei por um "Agora estou...". Que se foda A Outra.
A Outra, em rigor, não tem culpa nenhuma. E apesar de detestá-la, também não desgostei dela. É, tenho inveja dela porque ela tem aquilo que eu deixei escapar de forma imbecil.
"Não te levo a mal ainda a quereres", disse A Outra. Eu não disse nada.
Será normal sentir dores de saudade? Juro que quando ela me abraçou eu pensei que ia morrer. Não me deixes.
Foram duas semanas de martírio. Senti-me baixa por tentar roubar a atenção dela. Olhares, toques, palavras em português que só nós entendíamos.
"Se me disseres que já não sentes nada por mim, eu nunca mais te chateio".
Ela não disse nada, aqueles olhos escuros a furarem-me.
Desde que a conheço, sempre achei que isto não é normal. Ela deixa-me doente.
Por isso quando a beijei, não pensei em mais nada. Pensei em quando tudo era simples, e passeios à beira-rio, e recados escondidos na agenda, e beijos lambuzados do melhor bolo de chocolate em Campo de Ourique, e em quando eu era eu.
"Estás bem?".
"Não me faças perguntas complicadas".
É óbvio que não iria responder "Nunca me senti tão infeliz". Optei por um "Agora estou...". Que se foda A Outra.
A Outra, em rigor, não tem culpa nenhuma. E apesar de detestá-la, também não desgostei dela. É, tenho inveja dela porque ela tem aquilo que eu deixei escapar de forma imbecil.
"Não te levo a mal ainda a quereres", disse A Outra. Eu não disse nada.
Será normal sentir dores de saudade? Juro que quando ela me abraçou eu pensei que ia morrer. Não me deixes.
Foram duas semanas de martírio. Senti-me baixa por tentar roubar a atenção dela. Olhares, toques, palavras em português que só nós entendíamos.
"Se me disseres que já não sentes nada por mim, eu nunca mais te chateio".
Ela não disse nada, aqueles olhos escuros a furarem-me.
Desde que a conheço, sempre achei que isto não é normal. Ela deixa-me doente.
Por isso quando a beijei, não pensei em mais nada. Pensei em quando tudo era simples, e passeios à beira-rio, e recados escondidos na agenda, e beijos lambuzados do melhor bolo de chocolate em Campo de Ourique, e em quando eu era eu.